terça-feira, 27 de março de 2007

No domingo eu tava saindo de um prédio, andando super numa boa pela calçada. Daí ouvi PLOFT. Assim mesmo, ploft. PLOFT.

Parei, olhei pra trás e vi que uma jaca tinha caído no chão. A três passos de onde eu estava. Uma jaca enorme, madura. Podia ter caído na minha cabeça. Se eu andasse mais devagar, teria caído na minha cabeça. Todos esses anos ouvindo minha mãe reclamar que eu ando rápido demais. Imagina se eu tivesse levado a sério. Imagina se eu tivesse decidido andar mais devagar. Imagina.

Imagina que eu nunca ia me recuperar disso. Como eu ia voltar pra casa com restos de jaca em mim? Como eu ia seguir com a minha vida sabendo que uma jaca tinha caído na minha cabeça?

E justo num dia em que meu cabelo tava bom!

2 comentários:

  1. Renata, que sorte!

    Se serve de consolo, há umas duas semanas eu e minha amiga estávamos voltando do almoço e ao atravessar a rua também ouvimos um "ploft" - por poucos centímetros escapamos de levar uma c*gada de pomba na cabeça!

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  2. Patricia, gaaah, eu estudava numa escola que tinha pombal! cara, quem tem a idéia de construir um pombal? e as casinhas de pombo ainda eram em forma de cruz. tantas vezes fui acertada por sujeira de pombo... eu acho que naquela época era mais normal, porque se fosse hoje eu teria vontade de cortar meu braço (ou cabeça)

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