domingo, 30 de abril de 2006

Até parece que alguém bebe...
Cíntia, a rainha da máquina de dança. E Flávia, a aprendiz.
Minha vez! Minha vez!
A foto já clássica. Um dia uma brincadeira, hoje uma profissão. Versão sabre de luz.
Hannuca entrou na dança

A máquina de dança é mesmo super legal.

Tinha um garoto que se comportava meio como profissional e tal. Grudou na máquina e quando saía ficava analisando os outros. Ficou meio puto porque só a Cíntia tirou A.

Várias fotos, tenho que diminuir e publicar logo antes que o efeito do álcool passe. he he he. Eu bebi bem pouco, mas fiquei super feliz.

quinta-feira, 27 de abril de 2006

Ontem minha mãe não fechou a porta do prédio direito quando chegou e a Hannah foi pra rua. Foi a vizinha do prédio em frente que avisou. Todo mundo conhece a Hannah, porque ela é o cão mais lindo do mundo, todos querem brincar com ela.

Eu saí correndo de pijama pra catar a maluca da rua. E depois ainda tive que sair mais uma vez porque ela não se conformava por ter deixado a bolinha na rua.

A gente nem ficou com medo de assalto nem nada. A noite toda a gente só sabia falar que não ia mais conseguir viver se a Hannuca sumisse.

A cachorra mais linda do mundo, a mais fofa e a mais alegre. Quem encontrasse ia querer ficar com ela. Como eu ia ficar sem esses 14 quilos de amor?

Eu tava na Internet e o telefone ficou mudo. Todas as três extensões no meu quarto, nenhum sinal.

Então eu liguei pra Tele.mar, né? Também porque eu tirei as lentes e não achava os óculos e tava começando a querer chorar por causa disso. E me deu muita vontade de descontar em alguém.

Agora quando você liga pra reclamar com a Tele.mar, eles têm um sistema de identificação de voz. Tipo "diga seu problema" e você tem que dizer "quero pedir conserto do telefone". Foi super legal essa parte. Porque o sistema não reconhecia a minha voz. Sou meio lerda, acho que perdia a hora de falar, falava depois, o programa não reconhecia.

Então até eu me acalmar fiquei xingando pra ver se o programa reconhecia ofensas. Quero que a Tele.mar vá tomar no cu. Quero que a Tele.mar vá pra putaquepariu. Quero que todos na Tele.mar morram lentamente. Foi super relaxante. Recomendo a todos que queiram descontar raiva por alguma coisa. Vou usar sempre esse serviço.

Quando a raiva passou, resolvi levar a sério e falei gentilmente "conserto de telefone", aí falei com uma atendente. Ela deu 24 horas pra consertar. Eu aceitei, sou meio tonta. Despois que desliguei o telefone esqueci que tenho 6 episódios de um filme pra revisar e tão todos no meu e-mail. Aí liguei de novo só pra xingar e exigir um prazo menor. Tipo agora, venham agora consertar meu telefone.

Então meu irmão chegou da faculdade nº 2. Eu tava xingando no sistema de identificação de voz nessa hora.
-O seu telefone tá mudo?
-Tá. &@$@%$*@#!!!
-Ah, desculpa. Eu mexi nele hoje à tarde, devo ter feito algo errado. Deixa eu tomar banho que eu já venho consertar.

¬¬

Daí liguei pra Tele.mar e fiquei repetindo "quero pedir desculpa à Tele.mar. quero pedir desculpa à Tele.mar. quero pedir desculpa à Tele.mar"

segunda-feira, 24 de abril de 2006

Não sei que problema é esse que faz com que as pessoas não aceitem que se alguém está com fones de ouvido não vai escutar o que você diz.

Eu vou e volto do trabalho com os fones no ouvido. Eu viajo com os fones no ouvido. Eu espero numa fila com os fones no ouvido.

E mesmo assim as pessoas puxam conversa comigo. E começam a falar como se eu estivesse disposta a ouvir.

Eu não escuto música num volume muito alto. Porque volume alto me incomoda. E porque, como eu uso os fones andando na rua, tenho medo de não ouvir um carro e ser atropelada. Então, na maioria das vezes eu escuto o que as pessoas tão dizendo. Mas finjo que não. E faço cara de quem não tá entendendo nada, tiro os fones e digo "oi?"

Porque eu acho que tenho uma missão no mundo. E a minha missão é iluminar a vida das pessoas com um pouco de bom senso. E o bom senso diz que se alguém está usando fones de ouvido não quer conversa e não vai escutar o que você tá dizendo. Porque já está escutando uma coisa mais interessante. Uma coisa que ela escolheu ouvir.

Meus alunos sempre pedem pra eu levar músicas. Eu não entendo muito bem por que. Quando eu fazia curso achava bem chato ficar lá ouvindo música. Hoje todo mundo tem MTV, não tem motivo pra querer ouvir música no curso. Além de perder tempo de aula, claro.

Eu não sou muito boa nessa parte. Sempre levo músicas que eles odeiam. Então eu peço sugestões, pergunto o que eles querem ouvir. Ou vejo o que tá no Disk MTV mesmo, porque geralmente é o que eles querem ouvir.

Tinha uma turma que ficava pedindo My Humps, dos Black Eyed Peas. Eu nunca tinha prestado atenção na letra, porque o clipe me irrita muito. E quando eu assisto só consigo me perguntar por que a Fergie aceitou vestir uma saia de cetim e mostrar que tem a maior barriga do mundo.

Mas, enfim, tudo para que os adolescentes me amem. Baixei a música e fui pegar a letra.

They treat me really nicely,
They buy me all these ice-ys.
Dolce & Gabbana,
Fendi and then Donna
Karan, they be sharin'
All their money got me wearin'
Fly gear but I ain't askin,
They say they love my ass

Spendin' all your money on me and spending time on me.

What u go do with all that ass?
All that ass inside that jeans?
I'm a make, make, make, make you scream
Make u scream, make you scream.

Não, sob a minha supervisão, não.

Baixei Stupid Girls da Pink (eu acho que adolescentes gostam de Pink, não tenho muita certeza) e obriguei todos a participarem de um debate sobre imagem e mulheres e tal.

Sabe que tem uma lição em que fala de dividir a conta e tal. Acho que é só pra ensinar a expressão "go Dutch", não sei direito. Só sei que todas as meninas dizem que acham que o homem deve pagar a conta. Me irrito sempre quando chego com uma turma a essa lição, porque eu sei que só vou ouvir besteira.

domingo, 23 de abril de 2006

uma tarde no terraço

-Quanto tempo mais você vai demorar pra jogar a bolinha?
-Sou tão esperta que pego a bolinha até de olhos fechados.
Olha as orelhas!



A maior língua do mundo.

sexta-feira, 21 de abril de 2006

hahahahahahahahaha

Quantas vezes o meu perfil foi visualizado?

A opção "visualizações do seu perfil" mostra o número de vezes que os membros do orkut visualizaram seu perfil e lista os últimos cinco membros que o visualizaram. As visualizações do seu perfil podem ser encontradas na sua página inicial. O número aumenta sempre que alguém vê o seu perfil, independentemente dessa pessoa já tê-lo visto ou não anteriormente. O número não aumenta quando você acessa o seu próprio perfil.

Se quiser visitar membros do orkut anonimamente, você poderá evitar que outros usuários saibam que você olhou seus perfis visitando http://www.orkut.com/settings.aspx e selecionando "Desativar visitantes do perfil". Observe, entretanto, que isso evitará também que você saiba quem visualizou o seu perfil.

O número de visualizações do perfil e a lista de visitantes recentes são atualizados uma vez por dia. Se estiver reativando este recurso, talvez você veja uma lista de visitantes recentes somente no dia seguinte.

Stay beautiful,
-Orkut

Droga, chega de stalking pessoas no Orkut! :/

quinta-feira, 20 de abril de 2006

A contatóloga me deu uma amostra grátis de um daqueles líquidos pra limpar a lente. Eu não conhecia, porque aqui em casa eles (minha mãe e meu irmão) usam o Opti-Free. Ela me deu uma amostra do novo Renu.

Agora você vê se não é uma bênção essa história de ser uma pessoa obsessiva.
Porque eu chequei em casa e passei boa parte da minha noite pesquisando tudo o que podia sobre lentes de contato. Normalmente eu pesquisaria antes de comprar e tal, mas estou ficando melhor nessa história de ser impulsiva.

Aí eu descobri que a solução nova da Renu, com "MoistureLoc" foi retirada do mercado sob suspeitas de que causava fungos. Imagina fungos nos meus olhinhos. Nos EUA tem gente processando a empresa porque vai precisar de transplante de córnea. Imagina um transplante de córnea. Eu sou muito apegada as minhas.

Enfim, lá vou eu pra farmácia comprar o Opti-Free. Ou usar o da minha mãe ou o do meu irmão, não sei ainda.

quarta-feira, 19 de abril de 2006

Hoje fui buscar minhas lentes de contato.

Depois de tantos anos dependendo de óculos, é estranho olhar para as coisas sem nada na frente do meu rosto e, mesmo assim, enxergar.

quarta-feira, 12 de abril de 2006

Bancos não tem mesmo noção do perigo. Porque me ligar e oferecer limite e cheques sem fim, hahaha. Tá no meu DNA que eu vou ficar devendo, não há nada que eu possa fazer pra evitar ficar no vermelho e eles já deviam saber disso. Eu, ao contrário de muita gente, acredito em genes!

E pra que alguém que não é um adolescente com conta universitária quer um minicard? Ninguém quer um minicard, as pessoas aceitam um minicard, ninguém se empolga com a idéia de ter uma miniatura de cartão. Que qualquer pessoa normal vai perder. Porque é pequeno. E porque não foi feito pra ser cartão.

Então, não, obrigada, mas não vou abrir uma conta no seu banco. Porque eu não poderia suportar ter um cartão destoando dos outros na minha carteira. Imagina abrir a carteira ver seis cartões normais e um minicartão. Dor física.

terça-feira, 11 de abril de 2006

Felizmente minha tia voltou ao mundo das pessoas sensatas e desistiu da idéia de touro mecânico.

Agora vamos ter uma festa com máquina de dança!

Uma coisa que fica cada vez mais clara pra mim. Se um dia a gente morar junto, um computador pra cada um é um must. São tantas coisas que ele salva no meu desktop que eu quero bater minha cabeça contra o monitor até quebrar (a cabeça ou o monitor, o que quebrar primeiro). Depois ele volta pra casa, eu deleto tudo e meses depois ele pede aquele vídeo de futebol que tinha deixado aqui.

Uma secretária lá do curso me pediu um orçamento de tradução.
Agora olha que coisa chata. Se eu fizer um preço normal, ela vai achar caro e vai ficar sem graça de recusar. Se eu fizer um preço barato, vou trabalhar quase de graça. Pior ainda se ela gostar e ficar pedindo mais pelo mesmo preço. E indicar pros amigos, sei lá.

Masqueinferno, a única tradução que eu não quero fazer.

quinta-feira, 6 de abril de 2006

-Mas a foto tá laranja!
-Acho que é a luz daqui...
-Poxa, tem que retocar, ficou estranha demais.
-Ah, 3x4 é assim mesmo.
-Mas não tem Photoshop nessa cabine?

...

-É 2ª via?
-É.
-Hum, não, já é a 3ª via, né?
-É sim.
-Nossa, 3ª via nada. Peraí, quantas carteiras de identidade você já teve? Uma, duas, três... quatro. Quatro?
-É, quatro.
-Então esta vai ser... a 5ª via?
-Vai, a 5ª via.
-Nossa, mas por que tantas carteiras?
-Eu tenho um problema com as digitais.
-Nossa, e você já procurou um médico?

...

-Olha só, eu estou sem digitais em alguns dedos, então nem adianta insistir muito.
-Alergia?
-É.
-Forte, é?
-É.
-E você já procurou um médico?

Às vezes eu acho que não consigo mais aprender nada.
Eu leio, leio, leio e as informações não ficam retidas. Eu sou incapaz de aprender.

Eu tentava, tentava, mas não conseguia entender o porquê disto acontecer. Por que eu não sou capaz de assimilar novas informações? Eu não uso drogas, eu mal bebo, eu durmo 8 horas por noite e como meus vegetais.

Foi quando eu vi uma cena de A Viagem, no Vale a pena ver de novo, que eu entendi tudo.

Eu lembro de tudo da novela. Eu reconheço as cenas.

E é por isso que eu não aprendo mais nada. Minha cabeça tá cheia demais com coisas inúteis como saber que o Maurício Mattar vai ficar com a Andrea Beltrão.

terça-feira, 4 de abril de 2006

Eu sei que os críticos adoram a Geena Davis como presidente, mas pra mim é sempre a mesma cara.
Aqueles lábios de colágeno, aquela testa que não se mexe e aquela super bochecha.

...

As pessoas que dizem que sei lá o que é phoda também escrevem pharmácia e telephone?

domingo, 2 de abril de 2006

A partir de agora eu torço mais do que tudo pela harmonia conjugal dos meus vizinhos.
Porque se outro vizinho for abandonado pela mulher e eu for obrigada mais uma vez na minha vida a ouvir Nelson Gonçalves 24/7 eu nem sei o que pode acontecer.

Tô quase mandando um daqueles carros de mensagem pedindo pra ela voltar pra ele.

sábado, 1 de abril de 2006

Machucou a patinha direita traseira e tá mancando. Que dó.

A minha mãe tem essa mania de dizer para as pessoas que eu sou muito magra. E eu não sou, meu peso é normal.

Aí outro dia uma amiga dela disse:
-Ah, não. Mas ela tá... ela nem tá mais tão...

Acho que eu devo ter feito uma cara de desespero, de completo pavor de como ela completaria a frase.

Só sei que ela disse:
-Ela já esteve mais... esquelética.

O ideal é que a boca fosse conectada a um mecanismo que todo ser humano deveria ter, chamado bom senso.