segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

Eu nunca consigo ficar quieta quando xingam um tradutor por causa de um título tipo "férias do barulho" ou o Memento que virou Amnésia e tal. Sempre abro meu bocão pra explicar que a culpa não é do tradutor. Não é a gente que dá nome pro filme. Algumas vezes o título já vem pronto. Eu juro que Gilmore Girls não virou Tal Mãe, Tal Filha por minha causa. JURO que isso não foi obra da minha mente perturbada.

Só que às vezes pedem a opinião do tradutor, uma sugestão de título e tal. E aí, aí, cara, é que a gente vê que não dá pra misturar as coisas. Tradução é pra tradutor. Título... olha, não sei pra quem é, só sei que pra mim não é.

Porque pensar em títulos com a expressão "de outro mundo" só me faz desprezar a mim mesma.

3 comentários:

  1. Renata,

    Assino embaixo.

    Quando vejo filmes que têm a expressão "muito louco(a/as/os)" saiu correndo.

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  2. E a época em que tudo era A-hora-de-alguma-coisa?

    E sim, o tradutor não tem culpa, na esmagadora maioria das vezes. Me lembro que "Patricinhas de Beverly Hills" deve a glória de seu nome ao jornalista Tom Leão.

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  3. Patrícia, às vezes o filme é até bom, né? mas a gente deixa de saber disso pq tem um título muito idiota.

    Suzana, não sabia que o Tom Leão que tinha inventado esse títulooo! Tem título que acaba com o filme mesmo. Eu gosto com a expressão "da pesada" tb, hahaaha.

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