Bom, lá vou eu pra avaliação na academia das pessoas felizes, depois de ter jantado ontem uma quantidade de espaguete com almôndegas de soja suficiente pra alimentar duas pessoas (talvez três, se elas não estivessem com fome) .

É muita mesmo a cara-de-pau de uma aquariana.
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O telefone tocou e eu tremi. Pensei que fosse alguém muito feliz da academia das pessoas felizes.
Ontem eu acordei com o telefone, achei que fosse minha mãe, e já acordei irada, porque ela sabia que eu tinha acordado de madrugada pra trabalhar e ido dormir de manhãzinha.
-Alô, Renata?
-Putaquepariu!
-Renata B.?
-Hum, alô.

Era uma pessoa muito feliz da academia das pessoas felizes, querendo confirmar minha avaliação feliz. Mesmo depois de ter provado da minha ira, a pessoa continuou muito feliz. Eu tenho certeza que ela estava pulando e sorrindo do outro lado da linha.
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Quando a Cela me contou que as pessoas eram muito felizes lá na academia feliz, eu não pensei que fossem tanto. É muita animação, muito entusiasmo. Eu fico sempre esperando elas gritarem "uhu!" Alguém avisa que não é por ser um ambiente apenas feminino que as pessoas tem que viver dando pulinhos de felicidade. Aliás, por isso mesmo devia ser o contrário. Elas deviam ficar calmas e dizer, com muito equilíbrio interior, como nós somos profundas e estamos sempre em contato com nossos sentimentos. Tudo isso com velas de baunilha acesas pelo ambiente. Acho que eu prefiro esse estereótipo de feminilidade, hein?
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Nem vou levar cheque, porque, uhu!, acho que tanta animação assim não cabe na minha vida. Ainda mais se não vai me dar o corpo da Madonna.