segunda-feira, 16 de abril de 2007

Eu devo ter atingido o fundo do poço. Sem nem notar. Eu tô aqui, com meus planinhos, aprendendo a dirigir, pensando em voltar a estudar, cuidando do meu cabelo (porque não é porque o coração tá partido que meus fios também têm que estar), querendo ser loira. Quer dizer, eu tô aqui achando que tô reagindo. Tô aqui me dando parabéns todo dia por levantar da cama e ainda ter paciência de me maquiar e escolher sapato.

E aí o que acontece? Alguém me avisa que eu tô no fundo do poço. E eu ganho um livro. De auto-ajuda. Chamado "Enquanto o amor não vem".

Como bem disse a Marcela: por que não um vale-cabeleireiro?

E não é? Por que não uma roupa nova? Por que não um vale-massagem? Por que não aquele blush Mac que eu queria tanto? Por que não uma bigorna na minha cabeça de uma vez? Hein?

10 comentários:

  1. É, senti sua falta.

    Pense assim: vc está o q se sente. Gostei do q falou sobre os fios não estarem partidos. Mas não deixe o coração sofrer mais q o necessário.

    Life's a bitch, and then you die.

    Não morra. Seus planos não estão no diminutivo, OK? Não os sinta assim, senão não adianta nada.

    E toda literatura é boa. Afinal, vc não é obrigada a concordar com tudo q escrevem. No fim, sempre há uma palavra nova q não conhecemos, o q significa q aumentamos nossa cultura ou vocabulário.

    Boa semana para vc.
    A+

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  2. me identifiquei demais com esse post.
    em momentos assim é que percebo que nem só de boa intenção se vive, um pouquinho de bom senso não custaria nada... e agradeceríamos.

    você se sai tão bem...

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  3. 1worklover, pois é, estou o que sinto, o que não quero sentir, tudo. hehehe

    Luiza, eu entendo demais que foi feito com boa intenção, mas às vezes a boa intenção machuca tb. Como vc disse, melhor do que boa intenção é o bom senso. Todo mundo deveria ter...

    :)

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  4. Renata, "ganhei" este livro também, numa fase difícil de um cara que se achava um pretendente. Lógico que fiquei P da vida, rebaixei-o de amigo à conhecido e nunca li o livro... Mas se serve de consolo, hoje em dia esta estória é só motivo de risos pra mim...
    bj!

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  5. uma vez um aluno meu me deu um livro de auto-ajuda. cara, eu fiquei muito desesperada de pensar "putaquepariu, eu sou TÃO deprimida que transparece nas minhas aulas, cacete?".

    se pelo menos tivesse aquela etiquetinha da saraiva ou do fnac de troca, vc trocava por um virginia woolf e sentia mais forças para odiar o sexo masculino. tem?

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  6. Por que não uma pistola Glock (de cerâmica, que não faz acionar a sirene no aeroporto - lição "Curso Jack Bauer de terrorismo via TV a cabo) para dar um tiro nesse sem-noção?
    Hein?

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  7. Eu ganhei Violetas na Janela, na fase fundo do poço. Mas quem me deu foi uma velhinha, então eu não consegui sentir raiva dela. Mas que ela podia ter me dado todas as temporadas de Friends, de repente, podia.

    Fique bem, se possível.

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  8. Greice, eu já tô começando a rir do livro de agora. Não achei que estivessem me achando tão arrasada. Preciso usar mais corretivo, eu acho. hahahaha.

    Cíntia, pois é! Eu achando que tava na maior dignidade, fiquei chocada quando vi o que devem estar achando de mim. Nem veio com a etiqueta, cara!

    Suzana, perdi esse episódio! Adorei a idéia. Eu tava mesmo pensando em aprender a atirar!

    Suzana, pois é, eu sei que foi com a melhor das intenções, mas fiquei meio chocada. Poxa, as temporadas que me restam de friends e que não entram em promoção, bem que eu queria tb! Beijo.

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  9. Esses livros baratos de auto-ajuda, ninguém merece, em fase alguma da vida. É horrível qdo querem nos ajudar e só acabam piorando tudo.
    Espero que não seja do Augusto Cury; do Coelho sei que não é, mas acho que ninguém supera aquele engodo.

    Bem, Violetas na Janela não é auto- ajuda.É um romance, mas não é auto-ajuda.

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  10. Jussara, pois é, eu reconheço a boa intenção, mas o ato às vezes arrasa a gente.

    a autora é uma mulher, fica contando as experiências mal sucedidas dela, se eu entendi direito. mas não li, na verdade...

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