quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Eu já disse aqui que não sei mentir.

Não sabia.

Ontem tinha um compromisso. Eu precisava desmarcar pra ir a outro compromisso, que foi marcado depois, mas que no final podia ser mais importante do que o primeiro. Depois de conversar com minha conselheira, resolvi ir ao segundo compromisso.

Mas o primeiro compromisso não podia ser desmarcado assim, tipo deixa pra amanhã. Eu precisava de um bom motivo. Então contei uma história. Uma história bem triste. Não matei ninguém da minha família nem nada.

Quando, mais tarde, eu apareci no lugar do primeiro compromisso, contei a história de novo. Quase chorando. Uma emoção sem fim. Cheguei a ficar com a voz embargada.

Felizmente uma parte dentro de mim acordou e falou pras outras partes dentro de mim:
-Olha a palhaçada! Tá de palhaçada! Pára com a palhaçada!

E voltei ao normal.
...
Hoje meu olho esquerdo dói. Ai, castigo.

6 comentários:

  1. É, dizem que ele - o castigo - vem à cavalo! rsrsrsrs...

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  2. tadinha. mas as vezes parece que é inevitável mentir

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  3. Quase uma profissional.
    Só precisa colocar essa coisa da culpa.

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  4. mentir é uma tarefa árdua às vezes, mas a gente acaba se acostumando. eu consigo mentir muito na cara-de-pau - só não consigo fingir doença e tal. eu sou quase que um george costanza, qualquer dia vou chegar no trabalho de bengala pra poder ter benefícios.

    e sobre mentira, ética, caráter e todo esse yadda yadda, eu vou parafrasear um personagem de TV aqui:
    "I'll tell you about lies. There are white lies and black lies, and many shades of grey lies. Some lies are justified. Lies told out of kindness, lies that preserve dignity, lies that spare pain."

    Culpa? O que é isso?

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  5. Libera essa culpa aí, Rê. O mundo é cruel, vá!

    :)

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  6. Jana, o meu veio bem mais rápido do que a cavalo...

    Cinthya, ahhh, e era inevitável, eu juro!

    Garota, fiquei passada com o meu talento de entrar na personagem...

    , minha mentira era super justificada...

    Helen, será que eu já liberei? porque meu olho parou de doer! wee!

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