No meu bairro tem uma lanchonete, eu juro, que se chama Gigabyte.
E, cara, as pessoas falam assim:
-Vamos lá no Giga tomar um açaí.
E, eu jurojurojuro, minha avó lancha no Giga.
quarta-feira, 30 de agosto de 2006
segunda-feira, 28 de agosto de 2006
roxo é a cor do ano?
A Kate Walsh tá sempre tão linda em Grey's Anatomy, que acho que hoje ela preferiu não ter trabalho. Não entendi o cabelo todo liso, ele tá sempre lindo na série. O vestido tava marcando tudo. Teria sido melhor se ela tivesse saído da gravação direto pro Emmy.
Não parece que todo ano a Lisa Kudrow usa o mesmo vestido? Talvez ela tenha vários, como a Mônica. Aí você abre o guarda-roupa dela e tem vários vestidos iguais.
Sara Ramirez tava assustadora, como sempre. Essa cabeça ainda vai dominar o mundo. A cabeça é enorme, a boca é enorme e parece que ela tá sempre pronta pra morder alguém. Com esse monte de dentes que ela tem. Mais dentes do que uma pessoa normal.
A Evangeline Lilly é a mulher mais linda do mundo. Ela é o meu ideal de beleza. Se eu pudesse escolher, seria assim.
Impliquei um pouco com o penteado, porque é o que eu uso quase todo dia, por pura preguiça de arrumar o cabelo.
Quando ela vai dormir, ela tira o cabelo inteiro e põe numa cabeça de madeira em cima do criado-mudo, tenho certeza. Super prático.
domingo, 27 de agosto de 2006
Eu ganhei um livro de sanduíches vegetarianos sensacional. O livro é da Caroline Bergerot, que escreveu Cozinha Vegetariana, um livro que todo mundo devia ter em casa.
Além do Cozinha Vegetariana, ela tem uma série de livretos com receitas vegan. O livro dos sanduíches é dessa série. Eles são muito bons, os livros são divididos por temas: massas, tortas salgadas, doces, bolos, maçã, milho, banana, abóbora e abobrinha, sopas e croûtons, cogumelos, pizzas, granolas e barrinhas de cereais, arroz e risotos, sucos e vitaminas, tortas doces, saladas e biscoitos.
Pra quem quer tentar ser vegetariano, mas não sabe por onde começar, esses livros são ótimos. São baratos e as receitas são fáceis e deliciosas.
Por enquanto eu só tenho, além do de sanduíches, o de tortas salgadas, arroz e risotos e sopas e croûtons, porque onde eu comprei só tinha esses, mas quero a coleção toda.
sábado, 26 de agosto de 2006
Na quinta eu vi uma sandália linda, mas não comprei.
Aí na sexta amanheci com a garganta doendo. Nem pensei que era doença de verdade. Nem pensei. Fiquei doente de vontade da sandália.
Hoje comprei a sandália. E minha garganta nem tá mais doendo nem nada.
Não é que eu precise de mais uma sandália. Mas é que atualmente eu uso 4 cremes para os pés. E carrego mais um na bolsa, pra emergências. Emergências do tipo se meu pé resolver ressecar do nada. Então, não é que eu precise de mais uma sandália. É que eu preciso de mais uma sandália pra fazer todo esse trabalho de esfoliar e hidratar valer a pena.
sexta-feira, 25 de agosto de 2006
Só queria dizer uma coisa: a Grains Salsicha defumada da Superbom é como tudo da Superbom: uma delícia.
Gostei mais do que da salsicha em lata. Essa salsicha é tão gostosa, mas tão gostosa que até agora eu ainda nem tive curiosidade de experimentar com molho. Não precisa de nenhum outro sabor pra disfarçar. Eu asso ou passo na chapa, ponho no pão e como com mostarda escura.
O preço não é tão bom, R$ 13 por 8 salsichas, mas vale a pena.
Até hoje eu não comi nada da Superbom que fosse ruim.
A Grains Salsicha faz parte da linha de congelados. Aqui em Nova Iguaçu é difícil de achar, só encontrei na Mundo Verde. Não é vegan, contém clara de ovo em pó.
quinta-feira, 24 de agosto de 2006
quarta-feira, 23 de agosto de 2006
Hoje eu cheguei, a Hannah veio correndo fazer festinha, como sempre. Eu entrei no quarto e meti a mão na bolsa pra desligar o mp3 player. Ela sentou e ficou olhando com uma carinha de quem espera presente.
Eu não resisto mesmo. Peguei as chaves e a carteira e fui ao pet shop pra ela escolher um presente.
Na volta, a gente passou pela casa do melhor amigo dela. É um cocker chamado Lion, eles se adoram. O Lion tava deitado perto do portão e eles ficaram se beijando. O Lion mora com uma labrador, a Donna, ela tem ciúme da Hannah. A Donna levantou de onde estava e começou a latir. Foi a coisa mais fofa, o Lion rosnou e latiu pra Donna pra defender a Hannah. A dona é maior do que o Lion, mas ele é o dominante. Ela ficou quietinha, coitada, teve que engolir o ciúme, e o Lion e a Hannah continuaram a conversa.
-Alô?
-Rafael, onde você tá? Vem pra casa, porque já tá de madrugada e você tem faculdade amanhã!
-Tá louca, Renata? Eu tô no meu quarto. DORMINDO!
...
-Tata, eu tava vindo de carro pra casa e vi você na rua.
-Pombas, mãe, e por que não me deu carona?
-Ah, você tava tão pertinho. Foi ali na padaria, dava mais trabalho parar o carro, você entrar, depois chegar em casa, descer do carro.
-...
-Você sempre anda dançando pela rua? Parece maluca.
terça-feira, 22 de agosto de 2006
Eu tava na fila do banco hoje, né? Porque ir ao banco é tudo o que eu faço na minha vida. São só coisas desnecessárias, claro. Desta vez, por exemplo, eu não precisaria ter ido ao banco e ficado na fila se não tivessem me dado um cheque sem fundos!
Eu saí de casa de jeans escuro, com a sapatilha Melissa Campana furta-cor, uma camisa azul marinho e uma bolsa florida.
Bem, aí eu entrei na fila do banco e perguntei pro cara da frente se a fila era pro que eu pensava que era e ele me respondeu que sim. Esse era o máximo de interação que eu queria. Daí ele começou a olhar pros meus pés e disse, sem que eu tivesse perguntado, porque é assim que fazem os chatos: "Eu tô olhando os seus sapatos. Eles mudam de cor quando você mexe os pés." Eu fiquei na minha e fingi que não ouvi, porque não tinha muito o que responder. Foi um comentário desnecessário, eu sou a dona dos sapatos e sei muito bem que eles são furta-cores.
Mas ele não se satisfez com o meu silêncio, claro. E resolveu avaliar a minha roupa: "A sua roupa tá toda combinadinha. Você se veste bem." Eu não tive uma reação, fiquei só pensando quem ele era pra ficar avaliando meu gosto. Ele não se conteve, claro, e disse: "Menos a bolsa. A bolsa não tá combinando. Mas o sapato, a calça e a camisa estão. Você tem bom gosto, parabéns."
Daí eu botei os fones de ouvido e fingi que não era comigo. E ouvi quando ele perguntou "Você não levou a mal não, né?", mas continuei fingindo que não era comigo.
coração gigante
-Tomara que um dia você tenha um filho deficiente, não comigo, e que todos riam dele.
Stripper para o namorado no programa I dream of Jodie, que passa no FX.
eu não peguei o áudio, só a legenda, porque o volume da tv tava super baixo. o FX é um daqueles canais que não fazem legenda no Brasil, então a qualidade das legendas é a pior possível. ela pode não ter falado nada disso e ter dito "se a gente tiver um filho deficiente eu vou amar do fundo do coração e brigar com qualquer um que ria dele". quem sabe?
sábado, 19 de agosto de 2006
quinta-feira, 17 de agosto de 2006
Gaaah, eu quero!
Quem passar pela Prana Produtos Naturais da Barra ou do Leblon tem que comprar pra mim. De todos os sabores.
Gaah, como eu vou levar minha vida adiante sem provar esses hambúrgueres?
terça-feira, 15 de agosto de 2006
Ontem foi aniversário da minha mãe, então teve uma reuniãozinha aqui em casa. E vou dizer uma coisa, como eu odeio quem não fecha a coca-cola depois de se servir.
O gás é posto no refrigerante por um motivo. Não cabe a mim explicar qual é, deve ser pra ficar gostoso. O fato é que fora da garrafa ele não serve pra nada. Se coca-cola fosse bom sem gás, viria assim da fábrica. É um raciocínio tão simples, não sei como tem gente que não consegue acompanhar.
Normalmente eu controlo o gás da coca-cola muito bem, já eduquei todo mundo aqui em casa. Mas numa festa fica complicado. Principalmente porque, quando você dá uma festa, é de bom tom que esconda todo e qualquer sinal de neurose. Então eu evito interromper a conversa, pegar a tampinha, fechar a garrafa e falar "Você viu que fazer isso não dói? Viu que não custa nada? Hein?" com um ar ameaçador. Não é simpático.
Se um dia eu tiver algum delírio megalomaníaco e decidir exterminar um povo, tenho certeza que os escolhidos serão as pessoas que não fecham a garrafa de coca-cola.
Desde quinta-feira um dos meus sisos tem me incomodado. Eu queria chorar, mas não conseguia.
E eu choro por tudo mesmo. Eu choro na frente de quem estiver na minha presença. Eu choro no ônibus, no metrô, choro a pé. Choro no supermercado, choro no banheiro do trabalho, choro assim que saio do trabalho. Choro no shopping. Eu choro por bebês foca, animais de fazenda, cãezinhos abandonados, minha cachorra doente. Choro por medo de rato. Choro dois dias de saudade.
Mas não consegui chorar por causa do siso. E no fim de semana ele incomodou muito. Acho que no domingo, depois de muito esforço, caiu uma lágrima, uma só. Mas perto do que eu sei fazer, isso nem é choro.
...
Daí hoje eu tive um motivo. Vou ter um motivo, mas chorar adiantado eu também curto. Então, aproveitei e chorei pelo siso também. Uma questão de justiça.
sábado, 12 de agosto de 2006
Um dos meus sisos terminou de sair. Eu não consigo abrir a boca direito, não consigo falar nem mastigar direito. Fico tomando analgésico e analgésico. Daqui a pouco meu estômago chora.
Minha tia falou pra eu passar xilocaína. Eu nem sei se vende sem receita, mas ia pedir pro meu irmão ir comprar. Só pela piada.
toda hora ele raspa alguma coisa na porta pra fingir que é o rato. e ele até fez um rato artificial (pois é) pra me assustar, mas minha mãe tomou dele.
sexta-feira, 11 de agosto de 2006
Não é incrível que o episódio de ontem de House tenha sido sobre a peste bubônica? Incrível, porque ontem mesmo eu tava pesquisando sobre isso.
Por causa do rato que apareceu aqui em casa, claro, e que até hoje não foi encontrado. A porta da cozinha pra área de serviço fica permanentemente fechada. Nós somos prisioneiros aqui. E meu irmão disse que ontem à noite ouviu o rato roendo a porta. As portas internas do apartamento são provisórias, então imaginem como são finas. Ele só precisa roer duas portas pra chegar até mim. Só duas.
Daí toda hora eu vou lá na cozinha sapatear um pouco pra fazer barulho e o rato se assustar e ir embora. Eu não sei como ele chegou aqui em cima, juro que não sei. São dois lances de escada, não tem elevador. Eu também não sei como ele vai embora.
Meu voto é pra gente vender o prédio e procurar outro lugar pra morar.
quinta-feira, 10 de agosto de 2006
Ewan McGregor cantando me irrita.
Na época de Abaixo o Amor eu li uma entrevista em que ele dizia que os produtores do filme não queriam deixar ele e a Renée Zellweger cantarem e ele não entedia, porque os dois tinham feito musicais há pouco tempo.
Mas pra mim a explicação tava nele mesmo. Acho irritante demais ouvi-lo cantando. Pra mim, não parece que tá cantando, só gritando.
Zeus, um cocker abandonado que precisa de uma família.
Siamesa que foi abandonada
Bradh, um SRD que vive nas ruas
Marrom, um SRD que levou um chute (!) e perdeu um olho (!!) e tem câncer (!!!), precisa de dinheiro para fazer a quimioterapia
Lady, uma SRD que foi resgatada e estava com os filhotinhos mortos na barriga, precisa de um lar e ajuda para pagar o tratamento e o hotelzinho
Se você vai perguntar por que deveria ajudar animais em vez de ajudar pessoas, eu vou logo dizendo que não precisa ajudar bicho nenhum. Pega o dinheiro que você doaria para os animais e doe para um ser humano, já que você faz tanta questão assim de ajudar sua espécie.
Para quem puder ajudar os animais e não fizer distinção entre quadrúpedes e bípedes, as informações estão nas comunidades. :)
quarta-feira, 9 de agosto de 2006
Li no jornal que a labrador da personagem da Viviane Pasmanter em Páginas da Vida é da própria atriz e já tem 10 anos.
Achei legal. Nada de cães que enriquecem os adestradores, que fazem uns truques inúteis aprendidos sabe-se lá como.
terça-feira, 8 de agosto de 2006
por que não posso ter filhos
Hoje eu fiz um sanduíche e tava comendo pela casa (quero dizer que não sentei na cozinha pra comer meu sanduíche e tomar meu suco).
Acho que trouxe o sanduíche pro quarto e esqueci o suco. Voltei na cozinha pra pegar e quando entrei no quarto, só achei o guardanapo e a Hannah mastigando com a cabeça baixa.
Aí eu dei um presente pra ela. Pela esperteza.
segunda-feira, 7 de agosto de 2006
domingo, 6 de agosto de 2006
Tô estressadíssima com o tricô. Fui lá na minha avó e ela me ensinou os dois pontos básicos. Não sei se quero ir além disso.
Fora que é muito mais barato comprar um suéter do que fazer. Se calcular tudo que precisa e o tempo que você leva pra fazer, não entendo quem prefere comprar a fazer, a não ser que a pessoa considere isso uma "terapia".
Acho que ninguém fez uma conta pra chegar a essa conclusão nem nada, mas eu desconfio que seja mais barato comprar um suéter pronto e pagar uma terapia de verdade.
Minha avó disse que eu posso fazer sapatinhos pros filhos das minhas amigas. Olha como ela acha que eu nunca vou ter filhos. Não se entusiasmem muito, por mim andam todos descalços.
olho-de-mola
Outro dia eu tava conversando com uma pessoa de São Paulo e disse "nossa, mas a Hannah é muito olho-de-mola.", aí ela parou e falou "hum, olho-de-quê?", e eu expliquei que olho-de-mola é uma pessoa que não pode ver comida sem querer comer, que acha que pode comer mais do que o estômago agüenta e tudo. Nem liguei, achei que fosse uma expressão que a gente só usasse aqui no Rio.
Quando eu voltei, contei pra minha mãe que tinha descoberto mais uma expressão diferente entre fluminenses e paulistas. E ela disse, na maior naturalidade, "ah, nunca ouvi alguém de fora da família falando 'olho-de-mola'." E eu fiquei assim, hum.
Daí fui procurar no Google, assim, por curiosidade mesmo, ver em que contexto as pessoas usam essa expressão. E aí tive a maior surpresa: o único site com essa expressão é meu blog antigo. E fiquei meio assim, porque pra mim é a expressão mais comum.
marcadores família
Revista dos Vegetarianos
Eu encomendei a minha, porque sei que não vou achar aqui por Nova Iguaçu. Deve chegar em até 15 dias. No site dá pra ver as páginas, as matérias, mas não dá pra ler. Parece interessante. O preço de capa é R$ 9,90.
Também dá pra comprar a versão online da revista e sai bem mais em conta, R$ 4,50.
sábado, 5 de agosto de 2006
Por algum motivo, hoje eu comprei lã (não é lã de verdade, então acho que o nome certo é linha de tricô) e agulhas de tricô. Minha mãe acha que eu devo aprender. E fazer gorros e cachecóis pra mim.
Daí eu fui procurar como se faz tricô. Porque minha mãe também não sabe fazer. Ela quer que eu aprenda e depois ensine a ela. Fiquei um pouco louca atrás de sites de tricô. Achei vários, mas não consigo imitar as fotos direito. Acho que não estou enxergando bem de perto, uma coisa.
Bom, não consigo fazer mais do que uma carreirinha e acho que é uma carreirinha toda errada, além disso. Imagina o meu nervosismo, eu não sei direito como vou dormir sem aprender a fazer.
Liguei pra minha avó e amanhã vou lá pra ela me ensinar. Porque ela tá me devendo geléia de morango. Não fez este ano e eu tive que comprar. Acho que ela pode pagar a dívida em forma de aulas de tricô.
sexta-feira, 4 de agosto de 2006
terça-feira, 1 de agosto de 2006
É tão bom falar com quem entende a gente.
-Flávia, eu já fiz um passeio pela bula do remédio. Já tive enjôos, tonturas, dores de cabeça, variações de humor. Agora tô aqui esperando uma trombose. Ou um AVC, só falta isso.
-Meniiina, sabe que eu passei esse mês achando que ia ter um AVC? Eu tinha certeza que ia ter um!
Ounn, amigo é coisa pra se guardar.
É tão bom falar com você também e sempre e eu tô com tantatantatanta saudade, mas só quero conhecer a sua casa quando tiver uma coisa legal pra te dar. A gente fica sem se falar uns dias e meu avatar no Orkut é uma foto minha de boné, olha só.