terça-feira, 12 de maio de 2015

Love the only way I know how

Enquanto eu procuro em outro lugar o que eu sentia com você, fico tentando identificar o que era. A gente tentou não dar nome, você tentou, eu também, a gente tentou não dar nome, dizer que não tinha nome o que era tão nosso. Teve aquela vez em que você tentou usar a palavra empatia. Aliás, fuck you for that. Aquilo que não tinha nome. Um quase que não dava tempo de fechar a porta. Aquilo que era, mais do que tudo, uma urgência. Para mim, uma urgência.

Eu me pergunto se vou encontrar essa urgência de novo na vida. Talvez não. Pensar que ela talvez só exista com você é tão cruel, porque pra você eu nunca mais vou voltar, nada faz mais sentido do que isso. Mas talvez ela só exista com você. Nunca foi tão urgente querer alguém.

Um coração mergulhado no azul. O meu, como o seu.

You bring out the Mexican in me.
The hunkered thick dark spiral.
The core of a heart howl.
The bitter bile.
The tequila lágrimas on Saturday all
through next weekend Sunday.
You are the one I'd let go the other loves for,
surrender my one-woman house.
Allow you red wine in bed,
even with my vintage lace linens.
Maybe. Maybe.

For you.

do poema You Bring Out the Mexican in Me, Sandra Cisneros (minha poeta preferida)

6 comentários:

  1. Gostaria de te dizer que isso passa. Mas não quero ser clichê.
    Porém: </3
    Fica bem.

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  2. Ai, vem cá dar um abraço _o_.
    Conheço esse sentimento e bom... todo mundo fala que uma hora isso passa. Por aqui, estou aguardando este momento chegar.

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  3. Não passa.
    Mas vc se acostuma.

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  4. tem momentos que eu leio alguma coisa que vc postou e me pergunto se não somos a mesma pessoa.

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  5. "I tried to tell myself that I'd be over you in a week or two, but, baby, that was 'bout a year ago"...
    Quantos mais virão?

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