terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Vê só que eu tava lá em Paris e a Helô também. A gente se conheceu. Isso oficialmente. Porque de verdade parecia que a gente tava se reencontrando e se conhecia desde sempre.

junto com a gente na foto, a Ali.

Nós fomos a um restaurantinho todo natureba pertinho do meu hotel, tava bem gostoso, a Rose Bakery (30 Rue Debelleyme)

isso aí dentro da sacola de papel da Helô é brownie!

Eu não tenho nem o que falar da Helô. Ela deve ser a pessoa mais simpática do mundo. Tô dizendo que deve ser porque eu não conheço todas as pessoas do mundo, e como a Helô é mega simpática, é bem capaz de ser mesmo. A mais simpática do mundo. E a mais fofa.

Quando a gente sentou na Rose Bakery e foi estudar o cardápio pra decidir o que pedir, foi como se a gente tivesse se visto pela última vez há duas semanas.

Eu também acho engraçado que as pessoas ainda achem estranho conhecer alguém pela Internet. Eu acho estranho conhecer alguém fora da Internet. Eu não sei bem o que todo mundo faz na Internet. Eu falo. Falo sozinha, falo com pessoas que eu conheço, falo com pessoas que eu não conheço, passo a conhecer pessoas e falo com elas. Falo o tempo todo. Isso é mais ou menos o que eu faço fora da Internet, onde, além de tudo, eu posso abraçar. :D

Eu tava no meio de uma aula em novembro quando minha chefe, pelo vidro da porta, disse que queria falar comigo quando eu terminasse.


Eu logo pensei que tinha feito uma coisa terrível. Passei o resto da aula tensa, tentando pensar em tudo que eu tinha feito naquela semana. O que eu podia ter feito de tão errado?

Daí a aula acabou, eu liberei os alunos, fui pra sala dos professores arrumar minhas coisas no meu armário, ainda tensa. Não conseguia pensar em mais nada. Naquela semana eu tinha entregado os relatórios de desempenho dos meus alunos. Será que algum pai estava furioso por causa das notas do filho?

Entrei na sala dela e ela me contou que tinha acabado de receber um e-mail me convidando pra fazer um trabalho na editora da escola de inglês onde eu trabalho.

Antes de ficar feliz, - o que eu fiquei, muito, depois de alguns segundos - eu fiquei aliviada por não ter feito nada errado.

É uma delícia ser eu.


eu vou continuar dando aula, mas menos. vou dar aulas e fazer outra coisa. acho que eu vou trabalhar mais. e estou tensa, bem tensa, sem saber se eu vou saber fazer o que eu vou ter que fazer.

Já estou no Brasil há uns dias. Já pulei num avião de novo pra ir ali entregar presentes e tomar café. Já voltei pra casa pra viver meu último dia de férias.

Fui e voltei inteira e ainda estou achando bem inacreditável.

Da última vez que me despedi, eu não consegui respirar. Eu fiquei sem respirar por pelo menos um ano. Não respirei durante um ano inteiro. E se eu pensar bem, acho que nem piscar eu pisquei.

Dessa vez me despedi respirando, agradecendo pela companhia, agradecendo pelo livro com dois anos de atraso, com um abraço que não me partiu em milhões de caquinhos.

Foi bom demais ir. Foi bom demais voltar. Das duas vezes.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Oi, gente, desculpa!

Não estou deletando comentários. É que estou usando a internet no celular aqui e me perco na moderação.

Estou tentando aprovar todos. Quando eu voltar pra casa, vai ficar mais fácil de achar os que eu deixei passar.

Beijo!

sábado, 21 de janeiro de 2012

Que roupa você usa pra rever o amor da sua vida?

Eu usei um vestido e botas de cano alto.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Bonjour, estou em Paris!

A primeira coisa que eu fiz foi ver se a torre estava tão linda quanto eu lembrava.

Sim, tão linda quanto.


domingo, 15 de janeiro de 2012

No Portäo de Brandenburgo



näo estou viajando sozinha, entäo desta vez näo terei fotos apenas da minha cabeca.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Tö em Berlim!

Nem tá frio, hein?

;P

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Uma outra resolução pra 2012 e pra vida toda é fazer exatamente o contrário do que eu normalmente faria.


Sim, bem George Costanza.

Essa resolução eu já comecei a colocar em prática ano passado e tem dado certo.

Sim, bem George Costanza.

Tem sido bom pra mim fazer o contrário do que eu normalmente faria. Tá?

O contrário do que eu normalmente faria. Porque quando eu faço o que eu acho que é certo, nada dá certo.

Bem George Costanza.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Eu sei que já é dia nove de janeiro, mas ainda é janeiro e ainda posso desejar coisas pro meu ano novo. Pensei, pensei, pensei no que eu quero pra esse ano. E o que eu quero é me livrar da raiva. Você pode não perceber de cara, porque eu estou de vestido de coração e cinto de laço, mas tem muita raiva dentro de mim.

Eu sei que não vou conseguir me livrar da raiva. Então eu quero que a raiva não estrague o meu dia. Eu levei muito tempo e precisei da terapia pra entender que a raiva não me faz bem. Você pode me achar estúpida por não ter entendido isso sozinha e bem rápido. Tudo bem, pode achar, eu não vou ficar com raiva. Porque este ano a raiva não vai me afetar. Não vai estragar meu dia. Não vai me fazer chorar (já reparou como lágrima de raiva é muito quente?). Não vai me fazer perder o fôlego. Não vai me fazer brigar com ninguém. Não vai me fazer revirar os olhos e fazer cara de desprezo pra pessoas que eu nem conheço.

Nada disso vai acontecer, porque eu aprendi a respirar e eu vou respirar toda vez que sentir uma pontinha de raiva que seja. Um, dois, três. Passou.

Eu não vou deixar a raiva tomar conta de mim achando que isso vai fazer diferença. Ninguém se importa se eu estou com raiva. Não faz diferença pra pessoa que me deixou com raiva. Eu não quero estragar o dia de ninguém.

Eu não vou deixar a raiva tomar conta porque sempre que eu sentir raiva eu vou pensar e não sentir.

É uma das minhas poucas resoluções pra 2012.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Tenho um emprego estável com um salário que me satisfaz. Trabalho fazendo uma coisa que eu amo e sempre quis fazer. Sou fisicamente saudável. Tenho muitos vestidos lindos. Estudei. Tenho uma cachorra fofa. Moro com meus pais porque eu quero e porque minha família é legal e minha casa é confortável. Tenho uma estante cheia de livros que eu li de verdade. Sei alguns dos meus poemas preferidos de cor. Tenho amigos queridos e presentes e uma vida social normal. Me divirto. Não preciso pedir permissão. Vou pra onde eu quero, quando eu quero, com quem eu quero. Sou quem minha mãe dizia que eu podia ser se eu quisesse. Sou quem eu escolhi ser. Gosto de quem eu sou.


Mas todo mundo sempre pergunta "e o namorado?"