Coitada da Hannah.
Eu tinha me esquecido que ela tinha que se fantasiar no Halloween.
Os aumigos dela estão todos com fotos lindas de Halloween, mil montagens legais.
Eu não sei fazer na-da em foto. Na-da. Só sei cortar e redimensionar. :o(
Fiz um Jack-o-lantern meia-boca pra ela não ficar de fora da comemoração, mas está uma vergonha só a foto dela, coitada.
No natal eu compenso.
Estou no estágio da negação e não pretendo sair dele.
Fui convocada pro provão do MEC num domingo à tarde.
(pretendo marcar c nas objetivas e escrever foda-se nas dissertativas. talvez fodasse, pra irritar mais)
Tenho que passar meus dias ouvindo que sou preterida em favor da macaca. A piada já perdeu a graça, mãe, favor parar.
Mas o meu maior problema no momento é não conseguir encontrar uma música capaz de me levar ao grau de tristeza ao qual eu quero e pretendo chegar.
lembrei que tem horas de Alanis Morissete aqui no computador. \o/
José Saramago está lá no centro do Rio falando (sobre alguma coisa, qualquer coisa, é o Saramago, quem se importa com o assunto?)
Eu estou aqui na Baixada Fluminense achando a vida injusta.
eu gosto de dizer que moro na Baixada, porque é uma região carente e pobre e tal, e todos ficam com pena de mim. fiquem com pena de mim. me dêem um ipod.
E foi dada a largada para o pior natal do mundo!
Veremos nos próximos dias quantas coisas terríveis podem acontecer com uma pessoa (eu! eu! eu!) antes e durante o natal.
O pior natal do mundo, novembro-dezembro, todo ano, sem falta, especialmente para você (eu! eu! eu!). Não perca esta grande oportunidade de rir da desgraça alheia (a minha! a minha! a minha!).
É tipo com a história do abridor de latas*.
Eu tenho vontade de gritar para o mundo que já existe abridor elétrico.
Nada de força, nada de jeitinho. Você encaixa a lata e ele faz o serviço sujo por você. E o serviço sujo sai limpinho. Não derrama o conteúdo da lata, não suja a sua mão.
Mas as pessoas continuam insistindo em usar aquele abridor velho.
Mamãe é campeã nisso. Ela pega a lata, pega o abridor manual e fala para quem estiver por perto:
-A Renata não gosta desse... hunf (força pra abrir a lata), abridor. Hunf (força pra abrir a lata), ela diz que... hunf (força pra abrir a lata), é muito mais fácil abrir com... hunf (força pra abrir a lata) o abridor elétrico. Hunf (força pra abrir a lata), vê se pode... hunf (força para abrir a lata), eu abro latas rapidinho com... hunf (força pra abrir a lata) o abridor manual.
Teimosia tem limite!
* com a diferença de que não acaba com o meu dia ver uma pessoa abrindo latas manualmente
Tem o cortador de queijo. Ele foi inventado com uma única função: cortar queijo. Fatias de queijo.
Por que as pessoas insistem em usar facas foge ao meu entendimento.
O que eu sei é que eu ODEIO marcas de faca no queijo. Mas odeio mesmo, porque existe o cortador de queijo, ele fica na 2ª gaveta do armário e a função dele é cortar queijo.
Quando eu tiro o queijo da geladeira e vejo marcas de faca, acho que é um dos piores momentos da minha vida. Eu tiro umas 3 fatias com o cortador e jogo fora. Não consigo comer. Eu não vou comer o queijo que esteve perto de uma faca.
Tem dias em que as marcas de faca no queijo me afetam tanto que eu perco completamente a vontade de comer queijo. Ou a coragem. E guardo de volta na geladeira, vou comer uma maçã ou qualquer coisa assim. De tanto que me irrita ver que existe o cortador de queijo, alguém muito legal inventou um instrumento pra cortar queijo, e ele é ignorado pela massa que não tem paciência pra pegar o cortador na 2ª gaveta do armário.
Acha mais fácil catar uma faca no escorredor de talheres e deixar o queijo cheio de marcas.
A solução pra isso é, claro, virar vegan. E, apesar de a família ficar implorando para que eu não pare de consumir laticínios, eu acho que essa insistência em cortar queijo com faca é, na verdade, um incentivo para o veganismo.
Eu não como se houver pessoas que não são da família ou amigos aqui em casa.
Não consigo entrar na cozinha, preparar um prato e comer. Nem consigo entrar, preparar um prato, vir para o quarto e comer. Também não consigo preparar só um sanduíche e comer. O máximo que eu consigo é abrir a geladeira e me servir de suco/água/refrigerante.
Uma vez, a faxineira levou 9 horas pra limpar cozinha/área de serviço. Não, minha casa não é um palácio. É um apartamento de mais ou menos 150 m². Médio. Ou minúsculo se você considerar aqueles apartamentos de 1000 m² dos chefes da minha mãe. Imagine, corretamente, que a cozinha não pode corresponder a 95% do apartamento. Ninguém pode levar 9 horas pra limpar cozinha/área de serviço, então. Mas, você sabe, é uma pessoa que lida com a minha família. Na-da pode ser normal. Então ela levou 9 horas pra limpar cozinha/área de serviço.
E eu fiquei 9 horas sem comer. Entenda que ela chegou de manhã, eu ainda estava dormindo, de modo que não tinha tomado café da manhã, e ficou até a noite. E eu fiquei sem comer. Por falta de coragem de entrar na cozinha, preparar um prato e me alimentar.
Quando tem visita na sala é a mesma coisa. Não consigo atravessar o corredor, chegar até a cozinha e comer.
Eu como na frente de estranhos. Domingo mesmo teve um almoço aqui em casa com um casal de amigos do meu pai e o filho deles. Comi à mesa com todos, como uma pessoa normal. Eu como em restaurantes numa boa. Mas na minha casa, com pessoas de fora eu não consigo comer se eles também não estiverem comendo.
Abra o Google, escreva "mulambada" no campo de pesquisa e clique em "estou com sorte".
hahahaha.
A pessoa resolve casar.
E aí manda uma lista de presentes para a família.
A lista de presentes é basicamente assim:
-fogão
-geladeira
-freezer
-televisão 29"
-DVD player
-CD player
-máquina de lavar
-microondas
-coisas caras indispensáveis para o funcionamento de uma casa que a pessoa não teve a decência de comprar e veio pedir a família achando que laços de sangue vão garantir alguma coisa.
A vontade que deu foi mandar de volta com a mensagem: "se você não tem eletrodomésticos, é melhor não casar. ou lave as cuecas do seu marido na mão."
Mas é claro que meus pais resolveram não entrar numa briga por nada e decidiram que vamos simplesmente ignorar o casamento.
Uma vez uma pessoa casou e fez um "chá de cozinha". A lista do chá de cozinha era uma lista de... supermercado. Sério, a pessoa tava pedindo comida. Minha mãe deu duas latas de milho Jurema e um pacote de macarrão. haha.
Estávamos lá, dois filhos de mães superprotetoras com nossas respectivas mães superprotetoras, almoçando.
Nós, os filhos, não conseguíamos finalizar uma frase sequer.
-Conta aquela história da semana passada.
-Não, não foi isso que você disse. Fala pra ela o que você disse.
-Mostra a blusa que você comprou, que linda.
-Conta daquela sua viagem.
Pra que ser você mesmo quando se tem quem faça isso por você?
Eles casaram em New Jersey, estavam lindos e aqui do Brasil pude ver o casamento AO VIVO pela internet. Foi muito Legal.
virou:
They married in New Jersey, they were beautiful and here of Brazil I could see the LIVE marriage for the internet. It was very statutory.
Minha mãe é súper normal.
Uma vez, não lembro quantos anos ele tinha, uns 9 ou 10, meu irmão não queria tomar banho.
Minha mãe simplesmente pegou o detergente da cozinha e jogou nele.
A tática deu certo, claro, ninguém agüenta ficar cheio de detergente por muito tempo, e ele foi tomar banho.
Estava aqui muito feliz com as minhas porquices de tradução (ãnh, revisão).
"Que prazo maravilhoso!", eu pensei, "Que pessoas bondosas!", eu me iludi.
Então, resolvi ler mais uma vez o e-mail da coordenadora pra ver se tinha alguma orientação na qual eu não tinha prestado atenção.
Orientação? Não, tinha uma coisa muito melhor: um OUTRO episódio do qual eu não tinha o menor conhecimento!
O prazo? É o mesmo, claro.
Sem contar que só no final eu fui me lembrar que tinha que ir lá no site e baixar os vídeos dos episódios!
Ainda bem que eu ainda tenho carteira assinada.
Tá vendo o horário? Nunca mais vou dormir na vida.
sem flash, pra não incomodar muito.
A festinha que ela faz quando eu chego de viagem é a coisa mais amoramoramor.
Sábado, 5:13 da manhã. Muita vergonha de tirar foto das vacas.
Desculpe, não consegui passar direto sem tirar uma foto. Duas.
Medo de ônibus de dois andares. E na serra ainda por cima. O negócio é fingir calma.
O meu sonho era ter um par de All Star brancos.
Realizei um sonho da minha vida por 39,90.
Que idéia foi essa de me dar uma câmera, mãe?
Chega, palhaça.
-Voltei :/
-Internet MUITO lenta.
-A moça ligou falando Inglês e não deixou recado. Ou deixou e meu pai não compreendeu. Só entendeu que queria falar comigo e o "thank you" no final. Enquanto isso eu estava no Graal de Guaratinguetá me enchendo de muffins ruins. Sorte que existe e-mail, né, minha gente? Senão eu ficaria sem os centavinhos de dólar.
-Vou ali fazer a revisão-da-revisão-da-revisão-da-revisão-da-revisão da tradução de Gilmore Girls (Tal mãe tal filha, hehehe) e já volto. :D
De qualquer forma, eu vi Infidelidade, do Adrian Lyne e gostei mais do que achei que gostaria.
Mas é aquilo. Sempre dá a impressão que o roteiro todo é só uma desculpa para algumas boas cenas de sexo.
Assisti a O Lenhador e agora estou pensando em dedicar a minha vida a assistir a todos os filmes do Kevin Bacon.
Não consigo imaginar outro ator que pudesse me fazer chorar por causa de um pedófilo.
Porque, você sabe, toda aquela história de Humbert Humbert não me convence.
Eu odeio Lolita porque as pessoas não entendem que é um livro sobre pedofilia. O Adrian Lyne achou que era sobre o amor. Só esqueceu a parte doente. E ficou uma coisa meio sexy. E me incomoda ver que alguém pode entender o livro dessa forma. E que alguém entendeu assim, e não só entendeu, mas eternizou essa interpretação num filme com o Jeremy Irons. Mas aí você vê os filmes que o Lyne fez e entende aonde ele queria chegar.
Só que você não pode fazer isso quando está contando a história de um homem que deseja a enteada quando a enteada é uma criança. Eu acho. Não só por uma questão moral/moralista, mas por fidelidade aos personagens. Um pedófilo não pode ser retratado só como um homem apaixonado. Isso é acabar com o personagem.
Acho que o Kubrick entendeu melhor. Mas a atuação dos anos 50/60 não me agrada muito. Isso é um problema, eu sei.
-Podendo herdar o nariz arrebitado da minha mãe, herdei o nariz de batata da família do meu pai.
-Podendo herdar as orelhas da minha mãe, herdei as orelhas de abano de todo o restante da família dela.
-Podendo herdar os tornozelos normais da minha mãe, herdei as patas de elefante da família do meu pai.
-Podendo herdar a pele da minha mãe, herdei esta pele com uma zona T que adora brilhar. Não sei de quem herdei, só sei que está aqui.
-Podendo herdar um sistema respiratório normal da família do meu pai, herdei todas as alergias da minha mãe.
-Podendo herdar os músculos da minha mãe, herdei as carnes moles da família do meu pai.
E ainda querem que eu acredite em evolução.
Estes animais precisam MUITO de alguém que os adote.
Eles estão no CCZ do Rio esperando uma chance de mudar pra melhor a vida de alguém.
Hoje é o dia internacional dos animais; comemorado, claro, no dia de São Francisco de Assis.
Estudando em escola católica por 14 anos da minha vida, perdi as contas de quantas vezes assisti a Irmão Sol, irmã Lua, ou quantas vezes tive que participar de alguma comemoração.
Talvez eu leve a Hannuca na missa para os animais para uma bênção.
Eu sou atéia, mas São Francisco é meu santo preferido. Se eu pudesse, acreditaria nele. :)
Feliz dia de São Francisco, o santo da oração mais bonita.
E que hoje todos os animais tenham um dia feliz e sem sofrimento. :)
Mordendo Tonico, o cão de brinquedo.
Disk-lambida: 1-800-HANNAH
Mais da mais linda do mundo aqui.
Minha nova prima canina.
Uma coisa fofa que só sabe sorrir.
Adorou tanto brincar de bolinha que demos uma bolinha antiga da Hannuca pra ela.
Hannah brincou um pouco e rosnou um pouco. Sentiu ciúme um monte.
Ela não é minha! É da minha tia Elaine.
Cachorro pra mim depois da Hannuca só vira-lata.
Por falar nisso, adote um focinho carente!
Se os animais tratassem os humanos como os humanos tratam os animais, este seria o nosso mundo.
Não trate alguém como não gostaria de ser tratado.
Nem estou discutindo a questão do consumo de carne. Minha melhor amiga foi vegetariana por 2 anos antes que eu pudesse entender de verdade e parar também.
Agora rodeio, tourada, farra do boi, vaquejada, circo, peles, pra isso não tem desculpa.
Faz quem é mau e gosta de ver sofrimento. Gente monstra.
Eu só não dou risada quando vejo esse vídeo porque eu sei que muitos daqueles animais foram mortos ou torturados depois.
Simplesmente por fazer a uma pessoa o mesmo que as pessoas fazem a eles.
Percebam que no meu scrapbook eu me descontrolei com uma pessoa que foi lá fazer propaganda de comitiva de rodeio. Pra putaqueopariu que vai falar bem de rodeio na minha frente.
