Este é o Zulu, um labrador que foi atropelado e abandonado. Pra andar ele precisa de um carrinho.
Uma família de Natal adotou o Zulu e ele é tratado como um príncipe.

Assista aos vídeos e veja se não é a coisa mais emocionante.

O feminino de bacharel é bacharela?
Porque o feminino de marechal é marechala, não é?

Oi, meu nome é Renata.
Eu me formei em Educação Física.

update: é bacharela mesmo.

Colação oficial

Agora sou oficialmente uma bacharela* em Letras.
A colação não interessa. Foi só cantar o hino (eu não canto. nunca mesmo), fazer o juramento e assinar um papel. E pegar a declaração, claro.

Minha mãe hoje estava lançando farpas para todos os lados.

***
-Ah, Renata, não leva a mal não. Mas eu não vou tirar fotos nesse auditório horroroso! As cadeiras estão quebradas, olha aquela parede. E esse carpete? Nunca deve ter sido limpo! Não, sem foto.

***
Papai faz uma barbeiragem qualquer no trânsito e o moço do outro carro fala um palavrão. É o bastante pra minha mãe dizer:
-Deixa, ele tá com raiva porque é feio.

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Mamãe já foi arrumada pro trabalho. Quando chegou lá, viu que a sola do sapato estava soltando. Em vez de ligar pra casa e dizer "quando vierem me buscar, tragam um par de sapatos", ela disse para as amigas "Olha só, vocês vão sair e comprar um par de sapatos pretos, bonitos e macios pra mim. Assim não ficam mais me devendo um presente de aniversário".

***
Ela puxou papo com o diretor do instituto. E uma conversa sobre o meu futuro acadêmico e profissional se iniciou. Entrei em modo proteção de tela, claro.

*bacharela, o feminino de bacharel. eu poderia morrer sem saber disso. aliás, acho que preferia. morrer sem saber disso. dã.

-Seu pai ficou brincando com a Hannah no terraço molhado e ela ficou encharcada. Desceu e saiu pingando água pela casa toda.
-Poxa, imagina se ela pega uma gripe, tadinha!
-Aí, eu sequei ela com o pijama do seu pai, que é pra ele aprender!

Lição nº 1 sobre a minha mãe: não importa quem você é, não importa o que você faça pra agradar, não importa que você tenha laços de sangue com ela, você será odiado pela minha mãe de qualquer forma.

Não há como fugir. Conforme-se.

Meus pais fazem 25 anos de casados hoje.
Meu pai resolveu surpreender minha mãe com um jantar repleto de bichos assados (nice, dad).

Para mim, a fome.

Uma massa ao molho de berinjela e abobrinha salvou minha noite.
Três vivas para os vegetais!
\o/





Feita por mim, claro.
Nesta casa para manter uma dieta vegetariana só indo pro fogão mesmo.

Acho que depois de bater minha cabeça contra a parede uma centena de vezes, finalmente tenho uma interpretação pra Reencarnação.

Decidi por em prática uma coisa que eu sempre quis fazer: organizar um caderno de receitas.

Só de escrever a palavra "organizar", quase explodo de felicidade e entusiasmo.

Eu podia ser paga para organizar. Por cores, alfabeticamente, por tamanho, por data, cada coisa em seu lugar.

Minha mãe brigou com meu pai porque ele me deu batatinhas fritas com ketchup antes do jantar.

Estragou meu apetite.

-Vocês vão fazer alguma coisa no aniversário de casamento?
mãe: -Ah, não. A gente nem tem dinheiro pra gastar nem nada.
-Poxa, vamos pelo menos sair pra jantar então.
mãe: -Pode ser, né? O que você acha, Pezão*?

[pai faz uma careta]

mãe: -Ah, vamos sair pra jantar, sim! Se você não quiser ir eu arrumo um marido que queira comemorar os 25 anos que eu passei casada com você.

*Tipo assim, papai tem nome e sobrenome. Tem até nome composto. Mas só minha avó chama ele pelo nome de verdade. Todo o resto da humanidade chama papai de Pezão. Inclusive minha mãe. Eu chamo de papai, pra evitar passar pela situação de chamar meu próprio pai de Pezão.

Ahh, é fofo ser paquerada por adolescentes, né?

A parte triste é se sentir tão longe da adolescência que o único verbo que eu consigo lembrar agora pra descrever o ato é "paquerar".

Quando eu era adolescente, eu meio que desenvolvi uma segunda personalidade. Acho que durou dos 15 aos 17 anos.

Não era bem uma segunda personalidade, porque eu sabia que a pessoa não era eu. Mas era uma personalidade bem complexa, com nome e sobrenome, família, amigos. Uma coisa assim da qual eu TIVE que me livrar. ¬¬

Mas isso já passou. Eu quase nem lembro que isso aconteceu.

Bom, o caso é que agora a minha cachorra tem um fotolog. Vocês não imaginam o trabalho que dá manter um fotolog canino. É preciso tirar muitas fotos, e tirar fotos da Hannah é complicado. Aí tem todos os aumigos que surgem e você passa a fazer amizade com eles. E tem que manter contato com todos.

É uma coisa que toma uma boa parte do meu dia. E tem toda a concentração de pensar como a Hannah, escrever como ela, essas coisas.

Enfim, acho que eu posso estar assumindo a personalidade da Hannah.
Nada preocupante.

Eu não sei se foi porque eu assisti sabendo que era a adaptação de uma peça com roteiro escrito pelo autor da peça, o fato é que eu assisti a Closer sem conseguir acreditar que era um filme. Era muito peça de teatro pra mim. Todas as falas eram falas de teatro, não de cinema.

Eu achei.

Estou aqui para dar meu testemunho e dizer que uma cauterização é mesmo tudo que um cabelo pode pedir.

Oasish

Um dos maiores problemas de ficar ouvindo Oasis non-stop é que depois eu fico muito tempo sem pronunciar "shine" como normalmente pronuncio.

É toda uma forma oasiana de pronunciar "shine".

Eu entrei no Orkut pra procurar uma comunidade do tipo "eu nunca vou casar", mas aparentemente todas as pessoas querem e pretendem se casar.

...

Pra mim é incrível que as pessoas administrem tão bem suas próprias vidas que consigam administrar viver junto.

...

Meus pais namoraram durante 8 anos e meu pai não queria casar e minha mãe queria. Então minha mãe falou "eu vou casar, mesmo que não seja com você" e terminou com ele e ficou noiva de outro, com festa de noivado e convite enviado ao meu pai.

Um dia eles se encontraram no centro da cidade, almoçaram juntos e quando minha mãe voltou pra casa ligou pro noivo pra terminar tudo. Já estava com geladeira e fogão comprados junto com meu pai. Seis meses depois eles se casaram. Minha mãe tinha 22 (¬¬) e meu pai 26.

Eu conto essa história 9183746373 vezes porque pra mim é muito surreal que se chegue ao ponto de estar tão prontos para conseguir tomar uma decisão como essa e comprar eletrodomésticos durante um almoço.

...

Eu mal consigo controlar minha alimentação, minhas horas de sono, minhas contas no banco, as aulas que eu tenho que dar, os livros que eu preciso ler.

...

Acabei achando várias comunidades do tipo "sexo só depois do casamento" e quase morri de tanto choque.

Tomei uma decisão muito importante esta semana.
Abandonei minha antiga locadora, que tantas alegrias (e decepções, não posso esquecer de Mar Aberto, né?) me trouxe.

Troquei por uma mais perto do trabalho e de casa também, do lado de cá da cidade.

Até agora o relacionamento está bom, com exceção de um sino que fica bem em cima da porta. Sempre que alguém abre a porta, aquele barulho. Se eu estou meditando diante de uma prateleira, aquele susto. O sino é o terceiro elemento tentando se inserir entre nós, a locadora e eu.

Estou com medo de que o sino estrague uma relação que tem tudo para dar certo.

Me choca ver uma pessoa tentando derrubar um argumento de Peter Singer dizendo que ele defende que a vida de um rato vale mais do que a de um recém-nascido. Eu não quero acreditar quando vejo alguém dizendo que ele defende testes em pessoas com problemas mentais.

O chocante pra mim não é o especismo e a completa ignorância sobre direitos animais, mas a pessoa realmente acreditar nessas coisas porque não consegue entender um texto simples.

Ela me diz, muito feliz, que a calça custa apenas 3 de 198 no cartão.

Eu tenho vontade de dizer "por que você está feliz, sua vendedora alta, loira e magra? se acha que vai ver meu dinheiro, think again."

Que medo de nunca ver Paris...

Animais estão sendo deixados para trás em New Orleans

Depois da tragédia em New Orleans, os moradores estão sendo obrigados pelas autoridades a deixar seus animais de estimação pra trás se quiserem sair de lá com vida.

Mais aqui
Algumas pessoas pediram que seus cães fossem postos para dormir, por medo de que eles morressem de fome quando fossem deixados para trás. Uma CÂMARA DE GÁS foi improvisada para isso.

A PETA se manifestou através de e-mails pedindo para que as pessoas escrevam para seus deputados e senadores.

No House of Representatives, é preciso um código postal para escrever para o deputado. Selecione o estado de Louisiana e ponha 70112 como zip code, que ele vai te mandar para um deputado de lá. Escreva para ele, mande o link para a matéria, peça que ele não permita que essas pessoas percam tudo, até seus animais queridos.

Escreva também para os senadores e peça pela vida dos animais.

É inaceitável que numa situação como esta, depois de ter perdido tudo, uma pessoa ainda seja obrigada a escolher entre a própria vida e um ser que é parte da família.

Demorou, mas chegou.

Aqui estão as fotos da colação, na capela ecumênica da Uerj.

E aqui estão as fotos da festa.
Com direito a pessoas perdendo a linha.

É verdade, eu repeti o vestido da festa. Mas em minha defesa, eu quero dizer que sou professora com uma renda vergonhosa. E teve também aquilo de não achar uma cor que eu gostasse mais do que essa.

Muitas fotos. Mais da festa do que da colação.

Mão do palhaço seria um eufemismo para o estado das pessoas, eu acho. Tava mais pra tipo um colo. Ou uma garupa.

Já redimensionei as fotos da colação, vou redimensionar as da festa.
Depois publico todas numa página.

Fica mais fácil de ver enquanto eu não tenho dinheiro para imprimir todas.

Quando entrei na cozinha hoje vi docinhos da festa. Não acredito que fizeram isso, mas fizeram. Trouxeram enrolados no xale, foi o que meu irmão conseguiu descobrir. Mamãe diz que foi minha tia, minha tia diz que foi mamãe. Eu prefiro não saber quem foi.

É amanhã!

Tá super interessante essa contagem regressiva, né?